O novo, velho, early stage.

Startups em early stage precisam gerar receitas no curto prazo. Esta é uma das maiores lições que a crise no mercado de venture capital e startups nos dá.

Nos últimos anos, o ecossistema de startups experimentou um crescimento exponencial, com o surgimento de diversas empresas que se tornaram unicórnios, ou seja, startups avaliadas em mais de um bilhão de dólares. No entanto, essa abundância de dinheiro captado acabou por tornar os fundadores dessas empresas um pouco mal acostumados, muitas vezes sem pensar em trazer receitas de curto prazo para a empresa.

No entanto, a nova realidade que estamos vivendo com a pandemia e a crise econômica que a acompanha, está fazendo com que as startups em early stage que conseguem entender o momento em que estamos vivendo, prometam ter um final muito melhor do que as startups da última década. Começar uma empresa agora significa apertar os cintos, economizar e focar em trazer receitas de curto prazo para que a empresa possa começar a fazer planos.

Um exemplo de startup que está prosperando nessa nova realidade é a brasileira VTEX, que desenvolve soluções de comércio eletrônico. A empresa, que foi fundada em 1999, levantou US$ 1,25 bilhão em sua oferta pública inicial (IPO) realizada em julho de 2020 na bolsa de Nova York. A VTEX tem se destacado no mercado global de comércio eletrônico, ajudando as empresas a se adaptarem à nova realidade de compras online impulsionada pela pandemia.

Outra empresa que está se destacando nesse cenário é a americana Clubhouse, que lançou sua rede social de áudio ao vivo em março de 2020, no início da pandemia. A empresa levantou mais de US$ 110 milhões em financiamento de capital de risco e foi avaliada em mais de US$ 1 bilhão em janeiro de 2021. A Clubhouse se tornou um fenômeno global em pouco tempo, com celebridades e influenciadores de todo o mundo aderindo à plataforma para conversas em áudio ao vivo.

Esses exemplos mostram que as startups que estão sendo criadas dentro da nova realidade têm tudo para prosperar. Ao invés de depender de uma abundância de dinheiro captado, essas empresas estão focando em trazer receitas de curto prazo para a empresa e em adaptar seus modelos de negócio às mudanças que a pandemia trouxe para o mercado. Além disso, essas startups estão aprendendo a ser mais resilientes e ágeis, o que é uma habilidade essencial para sobreviver em um ambiente de negócios incerto.

Em conclusão, a nova realidade está fazendo com que as startups em early stage sejam mais focadas em trazer receitas de curto prazo e em adaptar seus modelos de negócio às mudanças que a pandemia trouxe para o mercado. Essas empresas têm tudo para prosperar, pois estão aprendendo a ser mais resilientes e ágeis, o que é essencial para sobreviver em um ambiente de negócios incerto. É importante lembrar que, mesmo em meio à incerteza, a inovação continua sendo a chave para o sucesso no mundo dos negócios.

A Contágio se orgulha de ter um case que representa a mentalidade das startups da nova realidade. A SurfsUp Club é uma empresa de clube de assinatura de pranchas de surf, em um mercado que movimenta mais de R$600 milhões no Brasil, com cerca de 57 milhões de pessoas interessadas no tema. A Surfs Up Club cresceu com um modelo de bootstrap, gerando caixa e realizando pequenas captações ao longo de seis anos. Hoje, a empresa possui mais de 25 bases espalhadas pelo país. A agência Contágio trabalha em conjunto com o time de marketing da startup, concentrando-se em ações de marketing sustentáveis através de seu framework de ações estruturais e fundações de marketing. Se você possui uma startup e precisa de ajuda com marketing, uma ajuda real e prática, entre em contato conosco e agende uma conversa.

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